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Qualidade de Vida

21769-happy-jump-2880x1800-photography-wallpaper (1)O conceito de qualidade de vida pode ser bastante variável, se considerarmos as preferenciais pessoais das pessoas. Contudo, para a Organização Mundial de Saúde, a qualidade de vida pode ser traduzida como sendo “a percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações” Afinal de contas, o que é bom para alguns pode ser ruim para outros. Por exemplo, há quem não se sinta à vontade em uma praia e prefira passear no shopping e há quem não tolere shoppings e ame ficar na praia. Para as pessoas do primeiro tipo, o ambiente protegido, com ar condicionado, é o que oferece conforto e, portanto, um quesito importante para a boa qualidade de vida. Já quem prefere a natureza entende o Sol no rosto, a brisa e os pés no chão como o que há de melhor em termos de qualidade de vida.

Então, como podemos pensar em situações básicas, que representem boa qualidade de vida para todo mundo, ao mesmo tempo?

Pensando coletivamente

Quando nos referimos à boa qualidade de vida para toda a sociedade, é claro, estamos pensando em termos coletivos. Portanto, quando falamos que alguém tem acesso pleno à educação e à cultura, a alimentação de boa qualidade, ao lazer de bom padrão, a programas de saúde de alto nível, a uma moradia digna, em uma cidade segura, que coexiste de maneira harmônica com o ambiente natural e que é servida por um sistema sanitário completo e água tratada, entre outros aspectos positivos, podemos dizer que esta pessoa tem uma boa qualidade de vida, não importando se ela prefere o shopping ou a praia.

Direitos

Nessa altura do campeonato você já pode estar pensando que tudo o que foi dito, que significa uma boa qualidade de vida, é o que há de direito para todo cidadão. De fato. Atender às necessidades da população em sua plenitude significa promover a boa qualidade de vida da sociedade.

Ações individuais e coletivas

Contudo, infelizmente, o Poder Público nem sempre é capaz de atender às necessidades da população. No Brasil, por exemplo, essa ineficiência do Estado é histórica e o geral do povo brasileiro amarga circunstâncias terríveis de falta de segurança, de educação precária e saúde mais ainda, falta de proteção eficiente à cultura e de promoção de ações culturais, desemprego, alimentação insuficiente e tudo aquilo que nós conhecemos tão bem, ainda que seja pela observação do que se passa à nossa volta.

Por outro lado, existem ações individuais e coletivas que podem ser realizadas por pessoas e instituições da sociedade civil que podem suprir estas deficiências do Estado, tanto no âmbito pessoal, quanto no coletivo.

No âmbito pessoal é possível adotar hábitos de valorização da saúde, como evitar o tabagismo, o uso de drogas e consumo de álcool, fazer exercícios, buscar uma alimentação equilibrada, sempre que possível. Também podemos manter um convívio saudável com as pessoas, buscando convivências agradáveis, evitando confrontos e agindo com gentileza, o que melhora bastante as nossas relações e o nosso estado de espírito. Ainda, é possível organizar ambientes, mantendo limpos, arejados e livres de insetos, entre outras ações.

Coletivamente, podemos no unir em organizações de proteção animal, de representação comunitária, como as ações de bairro, de promoção de plantio de árvores, de promoção da cultura, ou tantas outras que se esforçam para criar um no ambiente em nosso planeta.

Ou seja, abandonar a inércia e deixar de lado a expectativa de que o Poder Público resolva todos os nossos problemas já é um belo passo na direção de uma boa qualidade de vida.